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08/dez/2020

Quando todas as opções já se esvaíram, após a lesão do LCA, a cirurgia passa a ser a opção. Então, como é realizada a cirurgia? O que é colocado no lugar do LCA? O que e como a medicina resolve esse problema?

Rompi meu LCA e agora?

Quando o LCA rompe o joelho fica instável e pode gerar consequências secundárias relativas a está. Assim sendo, o tratamento pode ser conservador (fisioterapia, medicamentos), ou cirúrgico. Então, a escolha é feita em conjunto entre médico e paciente e são levadas em consideração se o paciente apresenta outras lesões, realiza atividade física, idade, entre outras. Quando a opção passa a ser a cirurgia o médico precisa substituir o ligamento rompido e fixar ele na estrutura óssea. Agora veremos como ele faz isso.

Vão abrir o meu joelho?

Nos dias atuais a primeira opção cirúrgica é a artroscopia. Afinal tudo evoluiu e não é necessário abrir o joelho e fazer cortes grandes. Nessa cirurgia o artroscópio (equipamento utilizado) precisa apenas de pequenos cortes para acessar a articulação. Dessa forma, é possível substituir o ligamento por um outro enxerto que fará o mesmo papel.

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Suturas das incisões de uma videoartroscopia do joelho para reconstrução do LCA

E vão colocar o que no lugar do ligamento?

Em princípio, os tendões mais utilizados são o patelar (em frente do joelho abaixo da patela), o tendão quadricipital (em frente do joelho e acima da patela) e os mais comuns são os tendões dos flexores do joelho (grácil e semitendínoso).

Enxerto para substituir o LCA lesionado
Enxerto preparado para substituir o LCA

Entrando no centro cirúrgico

Assim que o paciente chega na sala de cirurgia o anestesista aplica a anestesia que geralmente é a raquidiana associada a uma sedação.

A anestesia é regional (aplicada na coluna vertebral), ou seja, torna insensível à dor apenas uma parte do corpo. Logo, o paciente fica acordado durante o procedimento e  é associada a sedação para ficar sonolento ou até mesmo dormir e, geralmente, não se lembra de nada.

Em seguida, o paciente é deitado na mesa cirúrgica e um garrote pneumático (como aqueles de aparelho de pressão) é colocado na raiz da coxa. Assim, evita o sangramento durante o procedimento cirúrgico. Em sequencia, o joelho é depilado e é feita a assepsia.

Depois disso, o médico corta a região onde retira o enxerto (tendão dos flexores ou patelar) e este é preparado para substituir o LCA.

Agora vem a parte artroscópica. Dois furos são feitos na frente do joelho e uma pequena câmera é introduzida para avaliar as estruturas lesionadas. Confirmado o rompimento do ligamento, esse é removido.

Após essa fase, inicia-se o procedimento para fixar o enxerto no joelho. Para isso é necessário fazer dois furos nos ossos, criar um túnel no fêmur e na tíbia para assim fixar o enxerto.

Os tuneis são confeccionados com brocas e uma “furadeira” especial. Em seguida, o novo ligamento preparado é inserido logo depois. Agora falta fixar. Para isso são utilizados parafusos próprios para o corpo humano. Estes podem ser bioabsorvíveis ou metálicos. Da mesma forma é feito no fêmur.

Dessa maneira, com o enxerto introduzido e fixado o cirurgião testa a articulação. Faz todos os movimentos de flexão e extensão além de avaliar a estabilidade do joelho. Se estiver tudo dentro da conformidade os pequenos cortes realizados são fechados.

Sabe o que é mosaicoplastia do joelho?

As técnicas cirúrgicas podem variar de cirurgião para cirurgião. Segue um vídeo de demonstração de como é feita a cirurgia.

 

 

Do centro cirúrgico para casa

Logo após a cirurgia, o paciente vai para a recuperação a fim de se recuperar da anestesia e após isso vai para o quarto. Então, lá permanece por uma noite recebendo medicação (analgésico e antibióticos) para receber alta no dia seguinte.

Uma vez que o paciente se prepara para alta, são passadas orientações: como usar muletas, evolução da cirurgia, cuidados que deve ter, quando retornar ao médico, fisioterapia entre outras. Depois disso, estando tudo bem, recebe a alta.

A cirurgia evoluiu muito no decorrer dos anos e os resultados são excelentes. Além disso, é importante a adequada realização da fisioterapia no pós-operatório. Assim sendo, permitirá a evolução e ganho de mobilidade articular, força, retorno a atividades físicas, laborais e ao lazer.

Josuel Weslley Barcellos Faccin
Fisioterapeuta, MCMT
CREFITO 86309-F

 

Ainda com dúvidas? Nós podemos te ajudar!

👨🏻‍⚕ Dr. Irineu C. Campiolo – CRM 3539 – RQE 1042 – Cirurgia de Joelho

👨🏻‍⚕ Dr. Jason S. dos Santos – CRM 11658 – RQE 7436 – Cirurgia de Joelho

 

📍Florianópolis – (48) 3222-5892 📲|9 9682-2322 (WhatsApp)

Responsáveis Técnicos:

👨🏻‍⚕Dr. José F. Bernardes – CRM 2244

👨🏻‍⚕‍Dr. Josuel W. B. Faccin – CREFITO 86309-F

 

Referências:

Caravaggi, AKW. Et al. Reconstrução artroscópica do ligamento cruzado anterior com uso dos tendões semitendíneo e grácil. Técnicas em Ortopedia 2001;3:21-28.

Yanasse, RH. Et al. Técnica transtibial versus duas incisões na reconstrução do ligamento cruzado anterior: posicionamento dos túneis, isometricidade e avaliação funcional. Rev Bras Ortop. 2016;51(3):274-81

Arthrex. Reconstrução do LCA. Acesso em: 06 de dezembro de 2020.


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10/set/2020

Lesões na cartilagem do joelho são um problema para a pessoa e um dos grandes problemas para o cirurgião do joelho. Mosaicoplastia é a solução.

Mosaicoplastia no joelho também é uma arte?

Sim. Isso é uma arte e o médico o artista.

Mosaico (veja a figura 1)é uma arte decorativa que consiste na reunião de pequenas peças para formar uma grande figura. Assim foi criada a mosaicoplastia como uma forma de solucionar as degenerações cartilaginosas que acabam afetando a qualidade de vida de um indivíduo. Como na arte, no joelho é a mesma coisa, pequenos fragmentos de cartilagem saldável são usados para preencher as lesões na cartilagem do joelho. O texto que segue tentará elucidar um pouco mais o assunto.

 

Figura 1: autor TheUjulala

Onde tudo começa

Lesões condrais (na cartilagem articular) ou osteocondrais (lesão na cartilagem e no osso abaixo) são um dos grandes problemas para o cirurgião do joelho. Se o indivíduo for jovem ou atleta isso ainda é pior, pois o seu funcionamento está relacionado a preservação e perfeição da estrutura anatômica. Veja a figura 2 como exemplo de um joelho bem danificado.

Por exemplo, vamos imaginar uma rua bem asfaltada. O carro translada sobre ela com perfeição, sem sofrer. Agora imagina essa rua cheia de buracos. O carro sofre, pode se danificar, não há fluidez para seguir, precisa ter mais cuidado, porque se não tiver o dano poderá ser grande para o veículo. Da mesma forma acontece com o joelho. Se está todo cheio de lesões, buracos teremos problemas na articulação, maior dano.

Artrose no joelho
Comparação entre a cartilagem saudável e outra com lesões no joelho.

Figura 2: Autor Andrewmeyerson

 

Além disso, as lesões podem causar bloqueio na articulação, inchaço e dor. Como uma rua pode piorar com o passar do tempo, essas lesões, se não forem tratadas da melhor forma possível, podem se transformar em osteoartrose.

Começamos falando que as lesões de cartilagem são um problema para o cirurgião. Isso porque sua capacidade de regeneração é limitada, quero dizer, a célula que se reproduz (condrócito) para aumentar a quantidade de cartilagem não consegue, não se multiplica.

No entanto, existem vários tratamentos cirúrgicos para as lesões de cartilagem (reparativos e reconstrutivos). Hoje vamos nos concentrar no método reconstrutivo, em específico a mosaicoplastia. O tema desse post no blog.

 

A arte do artista

Enxerto osteocondral autógeno, isso é mosaicoplastia. Enxerto vem da agricultura, ou seja, consiste na inserção de um broto, ou gema, em outro vegetal para se desenvolver como na planta que o originou. Osteocondral, falamos acima, conjunto da cargilagem e osso abaixo dessa. Autógeno, da mesma origem, do mesmo material de origem. Quero dizer que enxerto osteocondral autógeno é inserção de pequenos pedaços (mosaicos) de cartilagem (mais osso subcondral) de outra região do joelho a fim de que se forme uma nova cartilagem no local.

Sim, isso funciona. Hangody em 1992 (publicação em 1997) mostra a integração dos enxertos (mosaicos) ao local doado dentro de 8 semanas.

A técnica do artista

Na cirurgia o médico remove pequenos cilindros ósseos da periferia da cartilagem do joelho (onde não há quase contato articular, não existirá prejuízo) e transplanta para os locais onde há lesões condrais e osteocondrais, logo se mantem a propriedade e qualidade da cartilagem da região. A imagem que segue mostra a arte da mosaicoplastia.

 

Cirurgia de mosaicoplastia no joelho
Montagem de mosaicos em uma lesão de cartilagem de joelho.

Imagem de Revista Brasileira de Ortopedia

Obra completa

Agora sabemos que a mosaicoplastia consiste na inserção de pequenos pedaços de cartilagem de uma região doadora (que não suscitará problemas na articulação) nos locais da lesão de cartilagem, para assim devolver uma melhor funcionalidade para a articulação.

 

Dúvidas

Caso tenha dúvidas se pode fazer essa cirurgia converse com o seu médico especialista em cirurgia de joelho, ele poderá lhe auxiliar nesse quesito.

Caso queira saber mais alguma coisa, deixe sua mensagem nos comentários. O tema será abordado futuramente. Vamos explicar um pouco como funciona a consulta em fisioterapia pode auxiliar no tratameto do pós-operatório dessa cirurgia, quanto tempo leva e os cuidados que se deve ter. Estamos à disposição.

 

Josuel Weslley Barcellos Faccin
Fisioterapeuta, MCMT
CREFITO 86309-F
Responsável Técnico

 

Referências

Fonseca, F. Mosaicoplastia revestida com periósseo no tratamento de perda osteocondral do joelho. Rev Bras Ortop. 2009;44(2):153-8. Disponível em: http://rbo.org.br/detalhes/1220/pt-BR/mosaicoplastia-revestida-com-periosseo-no-tratamento-de-perda-osteocondral-do-joelho. Acesso em: 07 de setembro de 2020.

Karmali, S. et al. Técnica de mosaicoplastia no tratamento de lesões osteocondrais isoladas do côndilo femoral do joelho – estudo retrospectivo. Rev Bras Ortop 2019;54:316–321. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-36162019000300316&script=sci_arttext&tlng=pt. Acesso em: 07 de setembro de 2020.

Hangody L, Kish G, Kárpáti Z, Szerb I, Udvarhelyi I. Arthroscopic autogenous os5. teochondral mosaicplasty for the treatment of femoral condylar articular defects. A preliminary report. Knee Surg Sports Traumatol Arthrosc. 1997;5(4):262-7.


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19/jun/2020

O coronavírus é o foco das atenções e tudo que sentimos nos faz pensar: “Será que estou com o coronavírus?” Inclusive aquela dor nas costas.

 

Tudo é culpa do coronavírus

Nem tudo, mas ultimamente parece que sim. Incluso essa dor nas costas. Isso não significa que você está com coronavírus ou está, todavia, esse “bicho” pode indiretamente estar contribuindo para tudo isso.

Mudança de hábitos: ficar em casa é bom?

A primeira coisa que aconteceu nessa pandemia foi a mudança de hábitos. Essa foi repentina, forçada, bem verdade. Resumindo toda a história. Passamos a nos movimentar menos, passar tempo sentados inadequadamente no sofá, tivemos que improvisar o trabalho em casa e nem sempre com a melhor postura (ergonomia), paramos de fazer exercícios físicos. Até os mais ativos passaram a ser mais sedentários.

Quem sofre com isso é o corpo. Com a falta de movimento a musculatura acaba reagindo, pode surgir fraqueza, contraturas musculares (aqueles nós de tensão). O próprio processo de adaptação muscular com a redução da prática esportiva pode gerar dor e desconforto na coluna. Também há a possibilidade de aumento de sobrecarga entre trabalhar em casa, atividades domésticas, cuidar dos filhos sem aulas e diversas atividades que surgirão. Isso é uma pressão enorme e o corpo de alguma forma acaba suportando as consequências.

Ficar em casa é bom: a solução

A resposta parece ser bem simples aqui. Crie hábitos saudáveis nesse período de inatividade. Já deveríamos ter, não é?). A grande questão: Quais são eles?

  1. Para o trabalho, organize seu ambiente de forma que tenha uma boa iluminação, uma boa cadeira para sentar e consiga manter uma postura confortável. Principalmente, MOVIMENTE-SE. Isso mesmo. Ficar horas sentado tentando manter a postura perfeita, não é muito bom para as costas, então, MEXA-SE.
  2. Crie uma rotina de exercícios em casa. Há diversos vídeos e profissionais orientando na internet, mas o principal de tudo isso é: respeitar os limites do seu corpo. Alongue-se, dance em frente à TV ou com os filhos, suba e desça escadas, ative seus músculos, seu corpo. Só não vá querer virar cambalhota na cama e achar que se sentirá bem se já não praticava exercícios mesmo antes da pandemia. Para os sedentários é uma boa oportunidade de aos poucos iniciar um exercício físico.
  3. Falando em rotina, organize uma agenda com suas tarefas e com todos que estão em casa. Horário para levantar, afazeres domésticos, horário de trabalho, tempo para passar com os filhos, tempo para se exercitar, diversão, alimentação. Mas é difícil. Vão dizer. Sim. É. mas não significa que não é possível. Organizar-se é fundamental para que esse momento seja produtivo em todos os âmbitos, seja no trabalho como no lazer, família e outros.

Sugestão de leitura: A Tríade Do Tempo – livro por Christian Barbosa

  1. Durma o suficiente. Ter qualidade no sono é fundamental para qualquer coisa. Usei o termo suficiente, nem de mais e nem de menos.

“Dormi bem minhas 16 horas e estou com dor nas costas. Acho que estou com o coronavírus.”

Bom! Nesse caso acho que somente gato dorme 16 horas e não fica com dor nas costas. Se bem que depois ele se espreguiça e se alonga.

 

Tá, mas enfim. Dor nas costas pode ser sintoma do coronavírus?

A diretriz do Ministério da Saúde para diagnóstico e tratamento do COVID-19, explica que os principais sintomas são: Febre, fadiga e tosse seca, podendo evoluir para dispneia (falta de ar), ou em casos mais graves a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG).

Uma pequena história

Não me recordo bem a data, mas há alguns anos comecei com dor nas costas, bem no meio. Achei que fosse muscular e não me importei muito. A única coisa que estranhei é que não existia associação com algo que remetesse ser dor muscular.

Apesar do tempo passar a dor não passava e em uma semana a dor atravessava o peito, não era constante, mas era forte e ia e voltava. Duas semanas depois o desespero começou a bater, pensei que estava com algum problema cardíaco e essa dor que atravessava do peito as costas poderia ser um sintoma.

Logo, procurei um cardiologista e teria consulta apenas após 15 dias. Passou mais 3 dias e a dor aumentou significativamente. Fui a emergência e na triagem, como todos o período que passei com essa dor, não apresentei febre ou qualquer outro sintoma, apenas a dor não constante em momentos inespecíficos do dia.

Então, já no consultório o médico avaliou e na ausculta pulmonar falou: “Você está com pneumonia. Vou só fazer um Raio-X para confirmar”. Realmente foi confirmado o diagnóstico, pneumonia silenciosa, prescrito antibiótico e melhorei. Que bom que não era o coração (estava com medo de ter que cortar o churrasco – na verdade era de morrer mesmo).

O Dr. Carlos Carvalho, diretor da Divisão de Pneumologia do Instituto do Coração (Incor) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), em entrevista ao Jornal da USP explica:

Algumas pessoas atingidas pela covid-19, felizmente uma minoria, têm tido uma evolução rápida e assintomática da doença. O demonstrativo mais marcante da presença do vírus, a falta de ar, neste tipo de caso, simplesmente demora a se manifestar. Porém, quando os sintomas aparecem, a ação do agente infeccioso no sistema respiratório já está bastante avançada. Chama-se este quadro de pneumonia silenciosa.

O famoso Dr. Drauzio Varella, entre outros médicos, já explica que entre os sintomas da pneumonia está a dor no tórax. A parte de trás do tórax faz parte das costas (essa dor que eu sentia).

Conforme explicado o coronavírus pode gerar dor nas costas, na altura do tórax, se estiver com pneumonia silenciosa. A parte boa é que é a minoria dos casos.

O COVID-19 é o assunto do momento, por isso muitos tem pesquisado sobre dor nas costas e o coronavírus, mas é importante ressaltar que dor nas costas pode ser indicativo de outros problemas fora aqueles aqui apresentados (ergonomia, qualidade de sono, dor muscular por algum esforço, etc.). Pode ser consequência a de pedra no rim, por exemplo, mas isso é assunto para outras postagens.

Procure os serviços de saúde

A dor nas costas pode ter diversas causas e pode estar relacionada indiretamente ou diretamente pelo coronavírus. Caso tenha dúvidas acesse o site https://coronavirus.saude.gov.br/, para maiores informações e interaja com o chat para fazer sua avaliação. Também pode baixar o aplicativo para celular, seja Android ou IOS, ou ainda ligar para 136. Restam dúvidas? Procure uma unidade de saúde e converse com um médico. Um diagnóstico diferencial é importante em um momento desses.

 

Josuel Weslley Barcellos Faccin
Fisioterapeuta, MCMT
CREFITO 86309-F
Responsável Técnico
MBA em Gestão Estratégica Empresarial

 

Referências
Varella, Drauzio. Entrevistas: Pneumonia – Dr. Drauzio Varella entrevista o Dr.  Daniel Deheinzelin. Disponível em: https://drauziovarella.uol.com.br/entrevistas-2/pneumonia-entrevista/?aff_source=56d95533a8284936a374e3a6da3d7996. Publicado em 03 de outubro de 2011. Revisado em 09 de outubro de 2019.
Varella, Drauzio. Doenças e Sintomas: Pneumonia. Disponível em: https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/pneumonia/?aff_source=56d95533a8284936a374e3a6da3d7996
Carvalho, Carlos. Pneumonia silenciosa pode ser mais perigosa que casos com sintomas claros de covid-19. Disponível em: https://jornal.usp.br/atualidades/pneumonia-silenciosa-e-mais-perigosa-que-casos-sintomaticos-de-covid-19/. Publicado em: 08 de maio de 2020.
Ministério da Saúde. Diretrizes para diagnóstico e tratamento da covid-19. Disponível em: https://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2020/May/08/Diretriz-Covid19-v4-07-05.20h05m.pdf.
Ministério da Saúde. Diretrizes para diagnóstico e tratamento da covid-19: Apêndice. Disponível em: https://rebrats.saude.gov.br/images/Documentos/Apendice_COVID.pdf

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23/set/2019

“MAS O MÉDICO JÁ FEZ A MINHA AVALIAÇÃO E ESCREVEU NA SOLICITAÇÃO DE TRATAMENTO. PRECISO SER AVALIADO PELO FISIOTERAPEUTA?”

Entrando na clínica de fisioterapia

Frequentemente tenho acompanhado, junto aos recepcionistas e aos outros profissionais fisioterapeutas, indagações de pacientes ao telefone bem como ao adentrarem a clínica de fisioterapia da necessidade da primeira consulta com o fisioterapeuta.

“- O médico já me avaliou. Ele já disse na solicitação o que tenho. É só fazer a fisioterapia. Por que preciso ser avaliado pelo fisioterapeuta?”

 

Ponto de vista

Há algumas possibilidades para justificar a consulta com o fisioterapeuta. Da perspectiva legal, temos que o fisioterapeuta é o profissional de Saúde, devidamente registrado em seu Conselho Regional, com formação acadêmica superior, habilitado à construção do diagnóstico dos distúrbios cinéticos funcionais (Diagnóstico Cinesiológico Funcional), à prescrição das condutas fisioterapêuticas, a sua ordenação e indução no paciente, bem como, o acompanhamento da evolução do quadro clínico funcional e as condições para alta do serviço (Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional – COFFITO).

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Ao paciente isso parece um monte de blá, blá, blá que não parece muito útil para entender o porquê da consulta de avaliação com o fisioterapeuta.

O fisioterapeuta olha para a queixa do paciente de outra perspectiva a fim de somar ao ponto de vista do médico. Para facilitar:

O paciente chega para consulta com o fisioterapeuta com diagnóstico médico de lombalgia, fisioterapeuta não dá esse diagnóstico, pois está além das suas competências. A partir da avaliação física somada a outros dados coletados na consulta ele emite o parecer fisioterapêutico, o diagnóstico fisioterapêutico.

Aí que está a diferença. Para um mesmo diagnóstico médico pode existir várias possibilidades de diagnóstico fisioterapêutico. Um médico pode atender 10 pacientes e dar o diagnóstico de lombalgia. O fisioterapeuta pode avaliá-los e dar 10 diagnósticos fisioterapêuticos diferentes.

Entendi

O fisioterapeuta procura a origem da lombalgia (do problema em geral) e essa pode ser diferente para cada indivíduo, ou seja, cada intervenção fisioterapêutica a partir da consulta fisioterapêutica é personalizada a lombalgia de cada paciente.

 

Diagnóstico médico & diagnóstico fisioterapêutico

O diagnóstico médico e o diagnóstico fisioterapêutico são complementares e são definidos para entender o que se passa com o indivíduo.

Cabe ao profissional fisioterapeuta elaborar, a partir do seu diagnóstico, o plano de tratamento personalizado a fim de solucionar a queixa paciente.

 

Colabore com a gente

Os conteúdos aqui publicados são direcionados a pacientes que querem compreender melhor o próprio problema de saúde relacionados a fisioterapia. Contribua deixando sua dúvida ou sugerindo algum tema para a equipe da Ortofisioterapia explicar.

 

Josuel Weslley Barcellos Faccin
Fisioterapeuta, MCMT
CREFITO 86309-F
Responsável Técnico


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17/set/2019

O objetivo desta data, definida pela Organização Mundial da Saúde (OMS), é mobilizar pacientes, profissionais de saúde, formuladores de políticas, pesquisadores, redes profissionais e o setor de saúde para defender a segurança do paciente. As metas de segurança do paciente são:

1. Identificar corretamente o paciente;
2. Melhorar a comunicação entre os profissionais de saúde;
3. Melhorar a segurança na prescrição, no uso e na administração de medicamentos;
4. Assegurar cirurgia em local de intervenção, procedimento e pacientes corretos; 5. Higienizar as mãos para evitar infecções;
6. Reduzir o risco de queda e prevenir lesões por pressão.

A Ortofisioterapia com a implementação do Núcleo de Segurança do Paciente e Núcleo de Pesquisa e Inovação também está nesta luta onde a prioridade é guiar as pessoas para liberdade com segurança.

Arline Cybelle Barcellos Faccin
Analista de Qualidade
Farmacêutica


Sobre

A Ortofisioterapia – Clínica de Saúde e Bem-Estar, há mais de 25 anos com serviços na área de fisioterapia nas cidades de Florianópolis e São José. Sob nova gestão desde 2007 vem buscando diversificar os tipos de atendimento em fisioterapia e hoje conta com diversas especialidades.

Responsáveis Técnicos: Dr. José Francisco Bernardes – CRM 2244 e Dr. Josuel W. B. Faccin – CREFITO 86309-F

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Este site tem caráter meramente informativo e não substitui as orientações fornecidas pelo seu fisioterapeuta e médico.

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Telefone:  (48) 3222-5892
WhatsApp: (48) 8839-0791

 

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